Escalada
 
Chamar-te colibri sussurrar-te 
ao ouvido coisas acidas e ternas 
Morder-te no pescoço, nos ombros, nas nadegas 
Sentir a humidade entre as tuas pernas 
 
Selar-te as palpebras com saliva 
enquanto gritas que me odeias e me amas 
as minhas mãos numa roda viva 
entre as tuas nádegas e as tuas mamas 
 
A minha língua, a tua língua o meu 
pénis, o teu clitóris, a minha língua 
o teu clitóris, o meu pénis, a tua língua 
 
De joelhos como se implorasse 
Enterra-lo bem fundo entre as tuas pernas 
Deixar que um raio nos trespasse. 
 
  
	
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