Águas de Forestier
 
    
O vinho que toca seus lábios 
desperta o pecado 
em um pobre pagão 
que sonha com o paraíso, 
onde todas as águas 
se transformam em vinho, 
dos rios, lagos, marés e cachoeiras, 
salgadas, doces, porém todas vermelhas. 
Lavando seus pés, 
molhando os seus seios, 
escorrendo sobre todo seu corpo 
o doce veneno, 
que nos embriaga a sede de outras paixões. 
Pequenos Bacos 
brincando de serem anões, 
e todo pecado será desculpado 
por todo motivo impulsionado por prazer. 
Toda musa será deusa, 
todo ateu será josé, 
e o pecado é não beber 
da fonte das águas de Forestier. 
 
  
	
		ç 
		 | 
	
		Use as setas para folhear as páginas
		 | 
	
		è 
		 | 
  
 |